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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(supl.2): 4099-4120, Mar. 2020. tab, graf
Artigo em Português | SES-SP, ColecionaSUS, LILACS | ID: biblio-1133177

RESUMO

Resumo No Brasil, a pandemia da COVID-19 tem sido severa nos estados das regiões mais pobres, como o Nordeste. A falta de políticas nacionais para controle da pandemia levou as autoridades estaduais e municipais a implementarem medidas de saúde pública. O objetivo deste estudo é mostrar o efeito dessas medidas na epidemia. A maior incidência da COVID-19 entre os nove estados do Nordeste foi registrada em Sergipe, Paraíba e Ceará. O Piauí, a Paraíba e Ceará foram os que mais testaram. Muitos estados apresentavam alta proporção de pessoas em trabalho informal. Estados com aeroportos internacionais tiveram importante papel na entrada e disseminação inicial do vírus, em especial o Ceará. Todos os estados aplicaram medidas de distanciamento social, proibição de eventos públicos e fechamento de unidades de ensino. As respostas foram o aumento significativo de distanciamento social, em especial Ceará e Pernambuco, a queda do número de reprodução (Rt) e a separação da curva dos casos observados da curva dos casos esperados sem as intervenções não medicamentosas em todos os estados. A pobreza, a desigualdade e as altas taxas de trabalho informal fornecem pistas do porquê da intensidade da COVID-19 na região. Por outro lado, as medidas de mitigação tomadas precocemente pelos governantes amenizaram os efeitos da pandemia.


Abstract The COVID-19 pandemic has been most severe in the poorest regions of Brazil, such as the states of the Northeast Region. The lack of national policies for pandemic control forced state and municipal authorities to implement public health measures. The aim of this study is to show the effect of these measures on the epidemic. The highest incidence of COVID-19 among the nine states in the Northeast was recorded in Sergipe, Paraíba and Ceará. Piauí, Paraíba and Ceará were the states that most tested. Factors associated with transmission included the high proportion of people in informal work. States with international airports played an important role in the entry of the virus and the initial spread, especially Ceará. All states applied social distancing measures, banned public events and closed schools. The response was a significant increase in social distancing, especially in Ceará and Pernambuco, a decline in the reproduction rate (Rt), and a separation of the curve of observed cases versus expected cases if the non-pharmacological interventions had not been implemented in all states. Poverty, inequality, and the high rates of informal work provide clues to the intensity of COVID-19 in the region. On the other hand, the measures taken early by the governments mitigated the effects of the pandemic.


Assuntos
Pneumonia Viral , Pneumonia Viral/prevenção & controle , Política Pública , Infecções por Coronavirus/prevenção & controle , Pandemias/prevenção & controle , Betacoronavirus , Pneumonia Viral/transmissão , Pneumonia Viral/epidemiologia , Pobreza/estatística & dados numéricos , Governo Estadual , Abastecimento de Água , Brasil/epidemiologia , Quarentena , Infecções por Coronavirus , Infecções por Coronavirus/transmissão , Infecções por Coronavirus/epidemiologia
2.
Braz. oral res ; 20(3): 257-262, Jul.-Sept. 2006. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-435816

RESUMO

To estimate the prevalence and related aspects of periodontitis in a rural area of the State of Bahia, Brazil, this cross-sectional study was carried out in the village of Matinha dos Pretos, Feira de Santana County, Bahia, among 172 subjects ranging from 20 to 60 years of age. During household visits, a full-mouth periodontal exam was performed on each subject, who also answered a questionnaire about socio-demographic, economic and health-related issues. The factors assessed were plaque index, bleeding on probing index, probing depth, gingival recession or hyperplasia measurements. Clinical attachment loss was also calculated. The multivariate logistic regression method was used to evaluate the relative contribution of these factors to the periodontitis condition. The prevalence of periodontitis was 24.4 percent. The following factors were all positively associated with the presence of periodontitis: being male (OR = 1.58; 1.00 - 2.53), being 30 years of age or older (OR = 2.80; 1.00 - 7.39), living in a house where there was more than one person per room (OR = 1.53; 0.96 - 2.45), being a cigarette or pipe smoker or ex-smoker (OR = 1.49; 0.92 - 2.39), having a plaque index of over 65 percent (OR = 2.97; 2.72 - 7.39) and more than four missing teeth (OR = 1.51; 0.82 - 2.78). The authors concluded that socioeconomic and biological factors, especially poor oral hygiene and older age, are positively associated with periodontitis in the rural population of a small village in the county of Feira de Santana, State of Bahia, Brazil.


Para estimar a prevalência e os fatores associados à periodontite em uma área rural do Estado da Bahia foi realizado um estudo transversal com 172 indivíduos, de 20 a 60 anos de idade residentes no povoado de Matinha dos Pretos, Feira de Santana (BA). Durante visitas domiciliares, um exame clínico periodontal completo foi realizado para cada indivíduo, que também respondeu a um questionário a respeito de fatores sociodemográficos, econômicos e relacionados à saúde. Foram avaliados índice de placa, índice de sangramento à sondagem, profundidade de sondagem, medidas de recessão ou hiperplasia e calculada a perda de inserção clínica. Utilizou-se análise de regressão logística multivariada para avaliar a contribuição relativa desses fatores para a periodontite. A prevalência da doença periodontal foi de 24,42 por cento. Ser homem (OR = 1,58; 1,00 - 2,53), ter 30 anos ou mais de idade (OR = 2,80; 1,00 - 7,39), residir em casas com mais de uma pessoa por cômodo (OR = 1,53; 0,96 - 2,45), fumar ou ser ex-fumante de cigarro ou cachimbo (OR = 1,49; 0,92 - 2,39), ter índice de placa maior do que 65 por cento (OR = 2,97; 2,72 - 7,39) e mais de quatro dentes ausentes (OR = 1,51; 0,82 - 2,78) estiveram associados positivamente com a presença de doença. Concluiu-se que fatores socioeconômicos e biológicos, especialmente a higiene bucal inadequada e idade elevada, estão associados positivamente com a presença de periodontite na população rural de um povoado no Estado da Bahia, Brasil.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Saúde Bucal , Periodontite/epidemiologia , População Rural/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Índice de Placa Dentária , Placa Dentária/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Higiene Bucal , Perda da Inserção Periodontal/epidemiologia , Periodontite/diagnóstico , Fatores Socioeconômicos
3.
Rev. saúde pública ; 39(5): 782-787, out. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-414943

RESUMO

OBJETIVO: Estudos recentes têm apresentado evidências de que a doença periodontal em gestantes pode ser um dos determinantes do baixo peso ao nascer. Realizou-se estudo para verificar a existência de associação entre doença periodontal materna e baixo peso ao nascer. MÉTODOS: Estudo do tipo caso-controle com 302 mulheres, sendo 102 mães de nascidos vivos de baixo peso (grupo caso) e 200 mães de nascidos vivos com peso normal (grupo controle). A existência de associação entre doença periodontal e baixo peso ao nascer foi avaliada mediante modelo multivariado de regressão logística, considerando outros fatores de risco para o baixo peso. RESULTADOS: Ambos os grupos de mães eram comparáveis no que se refere a idade, altura, peso pré-gestacional, tabagismo, alcoolismo, doenças prévias, estado civil, situação socioeconômica, número de escovações e uso de fio dental, número de refeições diárias, e visitas ao dentista. A doença periodontal foi diagnosticada em 57,8 por cento das mães do grupo caso e 39,0 por cento do grupo controle. A análise de regressão logística indicou associação positiva entre doença periodontal e baixo peso ao nascer (ORbruto=2,15; IC 95 por cento: 1,32-3,48), especialmente entre as mães com escolaridade menor ou igual a quatro anos (ORajustada=3,98; IC 95 por cento: 1,58-10,10). CONCLUSÕES: A doença periodontal é um possível fator de risco para o baixo peso ao nascer.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Complicações na Gravidez , Gestantes , Periodontite , Recém-Nascido de Baixo Peso
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